segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SCUPPIES


No caderno Vitrine da Folha de São Paulo de 30.08.2008 li o artigo sobre os Neochiques, ou “scuppies”. Sabe aquilo que você já sabe, mas alguém vai lá e põe nome? Pois é, foi essa a sensação que tive quando li o artigo. Já era claro para mim que o consumidor que consome luxo, em algum momento, acordaria para o movimento VERDE, ECOLOGICO... e com certeza não poderia deixar de participar de alguma forma.

Enquanto tudo fica “no ar”, cada um vai buscando se adaptar por meio de diferentes atitudes, refletir, experimentar, até encontrar a melhor forma de colaborar, mas quando surge um conceito - que é o caso do termo SCUPPIE - fica mais fácil, basta parar de pensar e segui-lo, assim pode-se seguir um padrão, “colaborar”, não parecer um alienado e continuar a consumir (dentro dos novos padrões, é claro!) tranquilamente... Todo padrão tende a “fechar” uma questão, segui-lo demanda menos reflexão e consciência limpa (“estou fazendo o que todos fazem, então deve estar certo”).

Bem, críticas à parte, vamos ao conceito. Segundo Chuck Failas o pioneiro criador do conceito, scuppie é (livre tradução / http://www.scuppie.com/scuppiedefined.html)

- Alguém que deseja “o melhor que a vida pode oferecer” e que se empenha em realizar esses objetivos de forma consciente.

- Alguém que é dedicado à prossecução (continuação) da paz, felicidade e dinheiro (não necessariamente nesta ordem).

- Alguém que compreende que o amor ao dinheiro não exclui o amor a natureza e vice-versa.

Enfim, o Chuck quer mostrar que o consumidor de luxo “tem” consciência ecológica, mas não abre mão do conforto e “felicidade” que o consumo traz.É interessante também entender o que é consumidor de luxo e aí eu sugiro visitarem o seguinte endereço: http://www.gtpos.org.br/index.asp?Fuseaction=Informacoes&ParentId=512&pub=435

Prefiro pensar que pequenos passos podem também levar a um destino, demora um pouco mais, mas é melhor do que estacionar. Então, vamos tratar bem a quem procura tratar bem da natureza e compreender que, neste momento, a completa conscientização é utópica. Festejemos as pequenas conquistas!

Aos designers cabe desenvolver produtos adequados a esse “novo” consumidor e aproveitar o momento para criar produtos conscientes destinados ao consumo consciente !!

2 comentários:

MiguelCañas disse...

Oi Andréia, tudo bom? Também li esse artigo na Folha de São Paulo ano passado e me chamou muito a atenção. Tanto que ia comentar no blog e acabei me esquecendo. Que bom que colocaste! É incrivel como até os pensamentos "sustentáveis" viram moda. Muito legal teu blog! Sucesso, Miguel.

Adriana disse...

Poxa! Adorei seu blog!!!
Agora venho sempre pra ver novidades.

ahhh, também tenho um bloguinho, sua visita seria uma honra pra mim.

beijos
Dri
http://coisasqueeuamoetc.blogspot.com